Mãe, tenho medo do escuro

 

 

Este é um apelo frequente entre as crianças, que resistem a ficar sozinhas na hora de dormir. Há que tranquilizá-las, mas sem desvalorizar aquele que simboliza todos os medos.

Quase todos nós na infância, na hora de dormir, lançamos apelos sucessivos para não ficarmos sós e, sobretudo, às escuras. Talvez a maioria de nós já não recorde esses momentos aflitivos. Mas quem tem filhos pequenos sabe, decerto, como o medo do escuro é perturbador.

O medo é, aliás, uma emoção que nos acompanha desde o nascimento. E que se manifesta muito cedo, através da chamada ansiedade da separação. O bebé receia ser separado da mãe: e, em consequência, chora quando ela se afasta do seu campo visual, reacção que mais tarde vai dar origem aos protestos quando a mãe se afasta efectivamente, quer esteja noutra dependência da casa, quer se ausente mesmo.

Este medo primordial só passa quando o bebé consegue representar a mãe na sua ausência física e compreender que, mesmo não estando à vista, a mãe existe e vai voltar.

É um caminho progressivo, no qual se vão encontrando outros medos. O do escuro está-lhe intimamente ligado: a criança que é deixada na sua cama para dormir reage quando a luz se apaga ou a porta se fecha - é o sinal de uma ausência que ela procura evitar a todo o custo, reclamando mais um carinho, o último beijo. Ou reclamando uma luz de presença, para atenuar o momento em que os contornos familiares se desvanecerão na noite: no escuro é como se não houvesse protecção...não se vêem sequer as paredes ou o tecto... Este é um medo que vai evoluindo com a idade.

É mais primário entre os 18 meses e os três anos, associado a monstros e seres aterrorizadores (é o famoso "papão"). Já dos quatro aos dez anos, é mais complexo. O medo do escuro é associado a um vazio que irá ser preenchido por criaturas desconhecidas e misteriosas, mais abstractas.

O que permanece em comum é a impotência da criança perante estes perigos.

 

Tranquilizar acima de tudo

O escuro pode ser verdadeiramente assustador para uma criança, quer no momento de adormecer, quer se acordar durante a noite. O mais provável é que procure o consolo dos pais, tentando dormir com eles - aí encontra a segurança, conseguindo esquecer o seu medo.

Perante uma criança a braços com o medo do escuro a primeira preocupação dos pais deve ser tranquilizá-la. O que implica ouvi-la, deixá-la expressar as suas emoções, resistindo sempre a desvalorizar. Há que compreender a importância do medo, fazendo-a sentir que é normal: e, para isso, nada melhor do que evocar algumas histórias de infância, mostrando que também os adultos tiveram os seus próprios medos.

E porque o momento de dormir é particularmente difícil é útil rodeá-lo de algumas rotinas tranquilizadoras: deixar uma pequena luz acesa, a porta entreaberta, o boneco preferido na cama (para tomar conta e afastar os monstros), contar uma história ajuda e muito.

E se o "monstro" aparecer, porque não procurá-lo debaixo da cama ou no roupeiro, pegar-lhe por uma orelha, abrir a janela e espantá-lo? É mais eficaz do que o melhor dos discursos: dizer que não existem monstros nem papões até pode convencer a criança a deitar-se, mas não faz desaparecer o medo.

Com o tempo, o medo do escuro acaba por desvanecer-se. Mas pode persistir até à adolescência, sem que seja sinal de um problema: afinal, é um medo simbólico. E é no escuro que algumas interrogações se colocam, sobretudo na idade de todas as dúvidas e todas as certezas.

 

Medos para todas as idades

 

Ter medo é natural. E é mesmo uma reacção que acompanha a infância nas suas diferentes etapas, logo a partir do nascimento

• Até aos seis meses, o bebé tem medo dos ruídos bruscos, das luzes fortes, de cair e de perder o apoio;

• Dos sete aos doze meses, tem medo dos rostos desconhecidos, de quem o possa separar da mãe, dos objectos que surgem bruscamente no seu campo visual;

• Pelos dois anos, começa a ter medo do escuro, dos animais, das máquinas, das mudanças no seu ambiente, dos trovões;

• Dos três aos seis anos, domina o medo do escuro e, com ele, o medo de dormir só, de ser separado dos pais; surge o medo da doença e da morte;

• Dos seis aos doze anos, os medos são mais reais: acidentes, incêndios, ladrões e ainda a morte; a criança é impressionável pelo que vê e ouve, colocando questões sobre o que a rodeia, preocupando-se com o que lhe possa acontecer e sendo incapaz de relativizar os perigos.

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