Medicamentos e detergente

 

 

Fechados a sete chaves

 

Para evitar intoxicações o melhor é manter os produtos potencialmente perigosos devidamente guardados e acondicionados. Principalmente se tem crianças pequenas em casa, já que 80 por cento dos envenenamentos infantis ocorrem em crianças entre 1 e 4 anos. Muitos dos produtos que guardamos em casa, seja na cozinha, seja na despensa, são venenos potenciais. A lista parece não acabar: insecticidas, produtos cáusticos para lavagem, onde se incluem os detergentes para lavar a loiça, polidores de mobília ou desentupidores de canos. Quando pensamos em intoxicações, vem logo à memória alguém a beber lixívia, mas é preciso não esquecer que muitas vezes guardamos em casa verdadeiras "bombas". Até as nossas farmácias caseiras contêm numerosos medicamentos que são venenos potenciais quando usados de forma inapropriada. O consumo de paracetamol aparece em primeiro lugar nos contactos efectuados para o CIAV (Centro de Informações Antiveneno), logo seguido do consumo das benzodiazepinas (medicamentos normalmente usados para a ansiedade ou insónias). Outro dos medicamentos "preferidos" dos mais pequenos é a pílula contraceptiva, que aparece em sexto lugar. Num estudo efectuado a nível nacional, os ansiolíticos, sedativos e hipnóticos lideram o grupo, maioritariamente benzodiazepinas, seguidos dos antidepressores, antipsicóticos e analgésicos. Os produtos industriais e domésticos aparecem logo a seguir aos medicamentos. Até os alimentos são uma fonte de intoxicações. Quando impropriamente armazenados ou descuidadamente usados, até mesmo os alimentos nos podem envenenar. Basta não reparar no prazo de validade do mesmo antes de ser consumido. E se formos à garagem, também lá não faltam os venenos, a começar pela gasolina... Enfim, a lista é longa, mas podemos fazer algo para prevenir um perigo potencial. O melhor mesmo é fechar à chave todos os armários que contenham produtos suspeitos, principalmente aqueles que contêm medicamentos e os agentes de limpeza caseiros. Nunca troque um produto de uma embalagem para a outra e use sempre os recipientes originais para evitar possíveis confusões. Use, nas embalagens, autocolantes com sinal de perigo e assegure-se de que a criança compreende o seu significado. Tenha cuidado e verifique se a tinta está a cair em qualquer ponto das paredes. A criança pode muito bem ser tentada a engoli-la.

 

 

O que fazer?

 

Uma intoxicação não passa despercebida mas os sintomas dependem do produto, do seu grau de toxicidade, da quantidade envolvida e da via de penetração no organismo. Ainda assim, costumam ficar vestígios do contacto com a substância perigosa. Modificação na coloração dos lábios, dor, sensação de queimadura (também na garganta e no estômago), lesões na pele, hálito com odor estranho são sinais de alerta. A eles se juntam, por vezes, sonolência, torpor, confusão mental, dificuldade respiratória, delírios e alucinações. A observação destes sintomas é fundamental para uma intervenção atempada, que passa pelo contacto com o Centro de Informação Antivenenos - INEM. Um contacto que deve ocorrer o mais cedo possível, de modo a obter instruções sobre como actuar: nem sempre é necessário recorrer a uma unidade de saúde, podendo as situações ser resolvidas no local do acidente desde que adoptando os cuidados recomendados. E não esqueça: cada minuto conta. Tenha cuidado, porque nem sempre a melhor solução é induzir o vómito. Este é perigoso no caso de ingestão de um agente corrosivo (detergente lava-loiça, lixívia, desentupidor de canos, limpa fogões, cera para o soalho, produtos à base de petróleo, como gasolina, polidores de mobílias, entre outros). Isto porque os agentes corrosivos só causarão mais estragos quando se fazem regressar à boca. O vómito também não está indicado se a vítima estiver inconsciente ou semiconsciente, apresentar convulsões ou sensações de queimaduras na boca ou na garganta. Por isso, é necessário ter a certeza que não se ingeriram produtos em que o vómito está contra-indicado, pois esta é uma decisão que pode trazer consequências. Não tome decisões sem aconselhamento do Centro de Informação Antivenenos - INEM. Em caso de dúvida, e caso seja possível, guarde num plástico o que resta do veneno suspeito juntamente com algum vómito e entregue-o no hospital, se for esse o aconselhamento prestado. Poderá ser uma enorme vantagem para que os médicos possam basear o tratamento na substância responsável pelo envenenamento. No hospital, pode ser administrado carvão activado, um produto capaz de impedir a absorção de grande parte dos agentes causais. Podem ser usados antídotos específicos quando estes estão disponíveis (oxigénio para o envenenamento por monóxido de carbono, por exemplo), entre outros. Ajude a pessoa quando esta está a vomitar para garantir que a cabeça está abaixo do nível do peito, de modo a prevenir que o vómito penetre nos pulmões.

 

 

À mesa, em tempo de calor

 

Os sintomas, no caso de uma intoxicação alimentar, podem aparecer rapidamente (no prazo de 30 minutos) ou mais lentamente (até 48 horas após a ingestão) e a doença resultante, nos casos menos graves, pode durar entre 24 a 48 horas, podendo prolongar-se por muito mais tempo, como no caso das salmonelas. Existe um número significativo de vírus e bactérias responsáveis por infecção, mas também, mais raramente por tóxicos, como é o caso dos cogumelos selvagens. Agora que o calor aperta, não esqueça de aumentar a intensidade do frigorífico, regulando-o entre zero e cinco graus, para garantir a frescura dos alimentos que ali são armazenados. E, para descongelar alimentos, prefira o microondas em vez da mesa da cozinha. Quando reaquecer os alimentos que sobraram de outras refeições, faça-o a mais 60 graus durante, pelo menos, 10 minutos. Isto ajuda a eliminar eventuais bactérias. A preocupação com a limpeza das mãos e de utensílios de cozinha deve ser redobrada no Verão. Lave as mãos, as facas e a mesa de cozinha com sabão com maior frequência e imediatamente após manusear os alimentos. Não se esqueça de assegurar que os alimentos estão convenientemente acondicionados e que a sua despensa é um local seco e fresco. Se as latas de conserva verterem líquido ou estiverem deformadas, deite-as fora e não as consuma. No restaurante seja exigente e não hesite em abandonar o local se o sabor da comida levantar suspeitas.

 

Mais vale prevenir.

Reconhecendo os sintomas

• Náuseas, vómitos, diarreia;

• Fortes dores abdominais e cólicas;

• Dificuldades na respiração;

• Hálito com odor estranho;

• Salivação ou suores excessivos;

• Descoloração da pele em volta da boca;

• Inflamação ou queimaduras na pele ou nas mucosas;

• Alterações súbitas de comportamento;

• Inconsciência ou convulsões, nos casos mais graves

 

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