Cancro da Mama

 

 

Como prevenir e diagnosticar

 

 

A importância do cancro da mama deve-se à sua frequência e à sua mortalidade, constituindo um problema de saúde pública. Nos países europeus, calcula-se que, uma mulher em cada onze virá a contrair o cancro da mama. Apesar dos progressos no diagnóstico precoce e no tratamento, a sobrevida após dez anos, é de 50 por cento. A incidência é variável de país para país e aumenta quatro por cento ao ano nos países industrializados, atingindo sobretudo as mulheres após a menopausa. A taxa de mortalidade tem-se mantido estável, o que significa uma melhoria na sobrevida que poderá ser devida a vários factores: detecção mais precoce e eficácia dos tratamentos. A incidência aumenta com a idade, revelando dois picos na distribuição etária. Um em cada quatro casos de cancro da mama ocorre no primeiro pico do grupo etário dos 45 aos 48 anos. Três quartos dos casos ocorrem no segundo pico dos 65 aos 75 anos. Na península ibérica, o pico máximo dos cancros da mama é aos 69/70 anos. Estudos epidemiológicos têm contribuído para um maior conhecimento desta doença.

 

Prevenção do cancro da mama

 

Impossível de evitar, toda a nossa acção está centralizada na sua prevenção, no diagnóstico cada vez mais precoce e em novas formas de tratamentos. Para prevenir o cancro da mama, há que conhecer os seus factores de risco. Estes factores devem ser conhecidos das utentes. Nem todos estes factores de risco são possíveis de alterar mas muitos deles são possíveis de evitar, contribuindo para a prevenção desta doença. Conhecidos os factores de risco, compete aos médicos (clínicos gerais e ginecologistas) realizar anualmente a observação clínica com anamenese, inspecção e palpação mamária. Devem decidir da necessidade dos exames complementares de diagnóstico cuja escolha deverá ser feita em função da idade e da realidade das anomalias clínicas observadas. Estes exames complementares constituem a "chave" do diagnóstico em senologia e a mamografia tem aqui um papel decisivo. Toda a patologia mamária assenta num exame mamográfico. Daqui a necessidade que este seja de elevada qualidade e que seja correctamente realizado. Há várias mamografias mas, a mamografia digital directa em campo inteiro como aquela que possuímos, é sem dúvida uma ajuda preciosa na observação de pequenos detalhes, nomeadamente nos seios densos, que nos vão permitir fazer um diagnóstico correcto.

 

O diagnóstico das lesões da mama deve ser sempre um "diagnóstico combinado".

Métodos e técnicas de diagnóstico

É por isso que se deve fazer sempre o exame clínico, onde a pesquisa dos factores de risco, a inspecção e palpação das glândulas, antecedem o estudo ecográfico que realizamos sistematicamente. Utilizamos o ecógrafo de gama alta, sonda 3D e 4D de alta frequência, e possibilidade de introduzir o Doppler (estudo vascular), fazendo sempre um varrimento completo de ambos os seios, método que nos permite uma leitura dos nódulos, sólidos ou líquidos, estudo da região retro-mamilar e retro-mamária, além naturalmente de toda a estrutura. Esta metodologia tem-nos ajudado a interpretar melhor as alterações observadas em mamografia. Se permanecem dúvidas, ou se se pretende confirmação de lesões mamárias observadas, nomeadamente neoplásicas malignas, dispomos de outras técnicas: a RMM ou a intervenção mamária (microbiópsia) para estudo histológico.

Assim, cabe ao radiologista decidir quando deverão ser utilizadas outras técnicas.

Consideramos hoje, nos casos de cancro da mama, o estudo de ambos os seios por RMM, técnica que permite uma confirmação da suspeita mamográfica/ecográfica e avaliar da sua extensão, localização, da sua focalidade se única plurifocal ou multicêntrica, assim como do envolvimento dos gânglios axilares, permitindo uma avaliação loco-regional da lesão, factores que condicionam a atitude terapêutica e determina o seu prognóstico. Este exame deverá, se possível, ocorrer antes da intervenção mamária, pois as complicações desta (hemorragias) podem mascarar e dificultar o estudo morfológico e cinético da lesão. Após a realização da RMM e perante os resultados, poderá ser necessário para o cirurgião (técnica do gânglio sentinela) conhecer o tipo histológico da lesão. Em mesa horizontal exclusiva para intervenção mamária em sala própria, procede-se por estereotaxia digital à microbiópsia da lesão que poderá ser realizada por várias técnicas diferentes, de acordo com o pretendido e em face das características da lesão. Fazer hoje patologia mamária obriga a que os radiologistas conheçam as diferentes técnicas e disponham de um vasto equipamento particularmente dispendioso. As frequências das observações devem estar dependentes da idade da utente, dos seus factores de risco, do seu padrão mamário, do conhecimento do exame anterior, se em menopausa, se está ou não a fazer T.H.S

 

Por:  Dr. Passos Ângelo

<< Fonte: Jornal do Centro de Saúde >>

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